Li a Antologia Poética de Joaquim Pessoa devido a uma certa curiosidade em ler poesia, e por ser um livro que já ha muito queria ler mas nunca tinha lido.
Apesar de ter poemas um pouco menos interessantes ou digamos assim, bonitos de ler e ouvir, tem muitos outros poemas lindíssimos que nos prendem ao livro por completo e nos fazem querer ler mais e mais, e acabamos assim por mergulhar no livro, tornando-se este um livro bastante fácil de ler.
Joaquim Pessoa nasceu no Barreiro em 22 de fevereiro de 1948. Iniciou a carreira no Suplemento Literário Juvenil, do Diário de Lisboa. O seu primeiro livro veio a público em Março de 1975. Ao último original foi atribuído o Prémio de Poesia de 1981 da Secretária de Estado da Cultura. Segundo o poeta e ensaísta David Mourão Ferreira "o largo sopro de muitos dos seus poemas faz de Joaquim Pessoa um dos poetas progressistas de hoje mais naturalmente de capazes de comunicar com um vasto publico".
Por ultimo, aqui está um poema que eu não li nem referi na apresentação.
Amor Combate
Meu amor que eu não sei. Amor que eu canto. Amor que eu digo.
Teus braçosMeu amor por quem parto. Por quem fico. Por quem vivo.
Teus olhos são da cor do sofrimento.
Amor-país.
Quero cantar-te. Como quem diz:
O nosso amor é sangue. É seiva. É sol. É Primavera.
Amor intenso. amor imenso. amor instante.
O nosso amor é uma arma. É uma espera.
O nosso amor é um cavalo alucinante.
O nosso amor é pássaro voando. Mas à toa.
Rasgando o céu azul-coragem de Lisboa.
Amor partindo. Amor sorrindo. Amor doendo.
O nosso amor é como a flor do aloendro.
Deixa-me soltar estas palavras amarradas
para escrever com sangue o nome que inventei.
Romper. Ganhar a voz duma assentada.
Dizer de ti as coisas que eu não sei.
Amor. Amor. Amor. Amor de tudo ou nada.
Amor-verdade. Amor-cidade.
Amor-combate. Amor-abril.
Este amor de liberdade. são a flor do aloendro.
Teus braçosMeu amor por quem parto. Por quem fico. Por quem vivo.
Teus olhos são da cor do sofrimento.
Amor-país.
Quero cantar-te. Como quem diz:
O nosso amor é sangue. É seiva. É sol. É Primavera.
Amor intenso. amor imenso. amor instante.
O nosso amor é uma arma. É uma espera.
O nosso amor é um cavalo alucinante.
O nosso amor é pássaro voando. Mas à toa.
Rasgando o céu azul-coragem de Lisboa.
Amor partindo. Amor sorrindo. Amor doendo.
O nosso amor é como a flor do aloendro.
Deixa-me soltar estas palavras amarradas
para escrever com sangue o nome que inventei.
Romper. Ganhar a voz duma assentada.
Dizer de ti as coisas que eu não sei.
Amor. Amor. Amor. Amor de tudo ou nada.
Amor-verdade. Amor-cidade.
Amor-combate. Amor-abril.
Este amor de liberdade. são a flor do aloendro.
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