Gostei bastante do livro. O tema, como o próprio nome indica, é como uma viagem entre a Cidade (Paris) e as Serras (Tormes). A história começa com o Zé António a contar a história do Jacinto, seu amigo de infância. No início, estão ambos em Paris quando Zé António recebe uma carta dos tios que moram no Douro. Quando regressa de Portugal, passados sete anos, encontra Jacinto mais envelhecido e com aquilo que lhe pareciam “bugigangas”, mas que Jacinto lhe diz que são “avanços tecnológicos”. Zé Fernandes é convidado para ficar em casa de Jacinto (o 202 dos Campos Elísios), e aos poucos, vai-se apercebendo que o “Príncipe” (como lhe chamava) se começava a fartar da Civilização, então partem os dois para as Serras, levando várias bagagens, o negro Grilo e um escravo. Quando vão na viagem, há um atraso, e quando chegam à estação de Tormes, os dois amigos são praticamente “atirados” para fora do comboio, ficando as malas, o escravo e o Grilo no comboio, que seguia caminho para o Porto. Ao chegarem à propriedade de Jacinto, não têm nada, mas quando comem um arroz de favas preparado com o que havia em casa, Jacinto apaixona-se pela comida e decide ficar nas serras. Entretanto, o Zé Fernandes tem de ir a casa dos tios, pois o tio morrera, e a tia ficara muito sozinha. Jacinto, querendo prestar condolências, vai até à propriedade do amigo, e é onde conhece a prima Joana do Zé, e acabam por se casar.
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